segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Fotografias exibem semelhanças entre Brasil e países africanos
Brasil e África agora estão mais perto um do outro. O Sesc Santana exibe a exposição "Do lado de lá", até o dia 18 de janeiro, com fotografias de Ricardo Teles. Voltadas para a rua, as fotos podem ser vistas 24 horas por dias atras de um vidro transparente.
Em "O Lado de Lá", Teles mostra um olhar sobre a África (Angola e Congo) muito semelhante ao lançado sobre o Brasil, capaz de revelar o quão umbilical é nossa relação com o continente africano. A mostra do fotógrafo gaúcho, conhecido internacionalmente pelo trabalho "Terras de Preto - Registros Poéticos de Comunidades Quilombolas no Interior do País", é inédita.
A exposição faz parte do projeto Sesc Vitrine, galeria de rua que exibe obras artísticas de fotografia, desenho e gravura.
De volta às postagens
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
"Pessoas modernas" no Palácio dos bandeirantes
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Papiers à la Mode
Juntas, as artistas conciliaram conhecimentos técnicos e históricos e montaram essa exposição que foi apresentada pela primeira vez em 1998, na França. A partir daí, já passou por Londres, Boston e Nova York, entre outras cidades. As réplicas das vestimentas e objetos são feitas com três tipos de papel, usados de acordo com a necessidade de maleabilidade. E não pense que os papéis já estão coloridos e prontos para serem usados: cada uma das peças e pintada individualmente, demonstrando um primor artístico impressionante.
Para os interessados em ver isso de perto, a exposição está em cartaz no Museu de Arte Brasileira da FAAP até o dia 14 de dezembro. Mais informações no site http://www.faap.br/hotsites/hotsite_papiers/index.htm . Abaixo seguem algumas fotos, todas tiradas do site da FAAP.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Obras de Picasso, Degas e Dalí serão leiloadas em Lisboa
domingo, 16 de novembro de 2008
90 anos de Bauhaus
"Queremos lembrar que, aqui em 1919, a Bauhaus começou e fixou padrões para a arquitetura, a arte e o design, que depois se estenderam a todo o mundo", afirmou hoje o presidente da Fundação Clássica, Hellmut Seemann.
No marco do programa "Das Bauhaus kommt" ("Chega a Bauhaus") obras de Vasily Kandinsky, Paul Klee e Laszlo Moholy-Nagy -algumas delas do Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma)- protagonizarão exposições temáticas dedicadas ao movimento por toda Turíngia, em cidades como Weimar, Jena, Apolda e Erfurt.
Seemann destacou que a Bauhaus surgiu em Weimar, que foi seu epicentro até 1925, e "não em Dessau nem em Berlim", para onde se transferiu posteriormente, algo que considera que caiu no esquecimento.
Em sua opinião, esse "esquecimento" tem sua origem em vários capítulos da história alemã, como a expulsão dos artífices do movimento de Weimar e o fechamento da escola de arquitetura pelos nazistas em 1933.
Artistas como Lyonel Feiniger, Johannes Itten e Oskar Schlemmer estarão presentes no programa cultural, para o qual também cederão obras os Arquivos da Bauhaus de Berlim e a Universidade de Colônia.
As exposições aprofundarão esse movimento artístico de referência que, da Alemanha, imprimiu uma marca própria principalmente na arquitetura e no design do século XX e ainda é considerada expoente da conjunção entre o clássico e a vanguarda.
A história do movimento é curta, de sua fundação em 1919 em Weimar por Walter Gropius, a sua implantação como escola em Dessau, em 1925, e, finalmente, o fechamento forçado de sua segunda sede, em Berlim, com a chegada de Hitler ao poder, em 1933.
No entanto, o modelo não morreu com o ostracismo imposto pelo nazismo, mas foi "exportado" com sucesso aos Estados Unidos, para onde emigraram alguns de seus principais nomes, como o próprio Gropius e Ludwig Mies van der Rohe.
A influência deles durante o exílio não se limitou à vanguarda americana, mas se estendeu pelo resto do mundo ocidental, especialmente na Europa.
Fonte: UOL/EFE
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Ufal recebe exposição do Théo Brandão
Trata-se do projeto “Museu Vai à Rua”, o qual é uma exposição itinerante que vem percorrendo diversos pontos da cidade. A exposição teve início no calçadão da Jatiúca em 1º de março com o objetivo de dar visibilidade à criatividade dos artistas alagoanos. O projeto surgiu com a idéia de ampliar o espaço circunscrito das paredes do Museu Théo Brandão/UFAL, para divulgar a arte popular alagoana.
Além da praia de Jatiúca, as esculturas já foram à loja de decoração Ponto e Linha, à Faculdade Integrada Tiradentes (FITS), ao Restaurante Canto da Boca, ao Shopping Iguatemi, ao Palácio do Governo, ao Aeroporto, ao TRT e à Justiça Federal.
Participam da exposição os artistas Achiles Escobar, Aciole, Adriana Jardim, Agélio Novaes, Beto Normande, Dalton Costa, Deny Menezes, Gil Lopes, José Carlos, Lula Nogueira, Maria Amélia, Paulo Santo, Persivaldo Figueiroa, Renan Padilha, Rosivaldo Reis, Sales e Peró.
O estudante de Engenharia de Agrimensura Willian Beck foi um dos primeiros a visitar a exposição. “Este projeto é importante para que os estudantes conheçam o que está sendo produzido pelo Museu Théo Brandão. Além disso, a mostra pode despertar o interesse para estudos em áreas como Teatro, Comunicação e História”, disse o estudante.
Fonte: Primeira Edição - JC Online
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
"Queda" de Marta Caldas na Artadentro
A exposição pode ser visitada de terça a sábado das 15 às 19 horas.
Quem quiser mais informações, ou conhecer um pouco mais das obras e exposições da Artadentro, pode acessar o site:
http://www.artadentro.com/
Fonte: Região Sul/ Diário regional de Algarve; Portugal
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Voom Portraits
Entre as celebridades, foram fotografados os atores Brad Pitt, Johnny Deep e Winona Wyder. O trabalho consiste em vídeos nos quais, por orientação e preparação do próprio Robert Wilson, as pessoas retratadas ficam imóveis, limitando-se a fazer apenas alguns movimentos, como por exemplo piscar ou mexer o pé. Além disso, cada vídeo é acompanhado por uma trilha sonora específica.
Na mostra, pode-se encontrar 11 retratos, sendo que um deles é uma projeção (o da atriz Winona Wyder) e um outro uma série de 9 retratos. A exposição começa hoje e vai até o dia 1º de fevereiro. O horário é das 10h às 21h de terça a sexta e das 10h às 18 aos sábados, domingos e feriados. A entrada é gratuita.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Um artista com alma feminina
TRAÇO – A exposição reúne registros de naturezas diversas, desde o mais rudimentar esboço ou rabisco até composições cuidadosamente elaboradas, com direito a texturas requintadas. Em foco, tanto há flagrantes de cenas caras ao cotidiano de qualquer mulher, quanto imagens que parecem pinçadas do imaginário.Certa morbidez também salta dos desenhos de Francisco Brennand, que se vale da liberdade criativa e aposta numa linguagem expressionista, marcada por cores intensas e figuras deformadas por um quê de grotesco. Um traço forte indica que algumas obras passaram por longo tempo de maturação, ao passo que outras retratam a espontaneidade de algum momento. Mas nem o próprio criador ousa precisar o que lhe inspira. “O artista não é como o filósofo ou o cientista, aquele que descobre as coisas por pesquisas anteriores. O artista deve ser aquele que intui o mistério e logo coincide com o eixo do mundo, com o universo, ou como hoje se diz, com o cosmos”, registra ele em O Oráculo Contrariado, texto autobiográfico publicado em seu site oficial.
ESCULTURA – É claro que algumas representantes da escultura de Brennand não poderiam deixar de fazer parte da mostra. Por isso, o público poderá ver de perto quatro dessas peças, que fazem parte do acervo da velha Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo pai do artista em 1917 e reformada por ele em 1971.O local, que o artista prefere chamar de “oficina”, abriga um gigantesco projeto de esculturas que ocupa nada menos do que 15 mil metros quadrados. Para que o público compreenda a grandiosidade do projeto, a exposição também traz fotografias do ateliê e os visitantes da mostra terão à sua disposição um catálogo com texto do biógrafo Weydson Barros.
RECONHECIMENTO – Apontado como o maior escultor vivo do Brasil e um dos mais importantes do mundo, Francisco Brennand afirma que tais títulos o surpreendem. “Com o tempo, pela dimensão da minha obra cerâmica, sobretudo das esculturas, estou sendo reconhecido mais propriamente como escultor do que como pintor, o que não deixa de me causar espanto”, afirma, também em O Oráculo Contrariado. “Talvez por um motivo subjetivo, não me reconheço como escultor. Ainda insisto em atribuir esse ofício àquele que retira a forma da matéria dura”, continua Brennand, que faz uma comparação curiosa entre as diferentes técnicas que utiliza para dar forma a sua arte. Quando eu pinto, sou um artista ocidental. Quando faço cerâmica, não tenho pátria; minha pátria é o abismo pelo qual vou resvalando sem saber o que encontrarei no fundo”, anota.
TRAJETÓRIA –Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand nasceu em 1927, no Recife, e logo se interessou pela pintura. Não demorou para ganhar destaque nos Salões do Museu do Estado de Pernambuco, que lhe renderam um primeiro prêmio em 1947. O artista participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior. Sua história chegou a inspirar outras linguagens artísticas. Em 1977, o cineasta Fernando Monteiro dirigiu o curta-metragem Brennand: Sumário da Oficina pelo Artista. Em 1980, um segundo trabalho cinematográfico sobre sua oficina foi dirigido por Jayme Monjardim. Em seguida, Jeneton Moraes e Guel Arraes produziram o filme Um Sonho Bárbaro – Francisco Brennand.
Fonte: A TARDE online
http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=1004543
domingo, 9 de novembro de 2008
Os embrulhadores
Nesse cenário se encaixa perfeitamente o casal de artistas Christo e Jeanne-Claude. Os franceses são conhecidos por “embrulhar coisas”. No início, Christo embrulhava pequenos objetos, que eram vendidos e participavam de exposições. Depois, junto com Jeanne-Claude, o trabalho foi se desenvolvendo até chegar em alguns embrulhos um tanto quanto inesperados. Eles já embrulharam fontes, torres e outros tipos de construções e locais.
Os trabalhos que mais chamam a atenção são o Reichstag, em Berlim, a Pont Neuf, em Paris, a costa em Little Bay, na Austrália e as ilhas cercadas em Miami. O propósito de embrulhar as coisas é fazer intervenções no ambiente, chamando a atenção para coisas que fazem parte da paisagem mas que às vezes nem percebemos ou simplesmente se tornam comuns. Outras intervenções interessantes são os embrulhos das árvores, a cortina num vale em Colorado, no Estados Unidos e os portões no Central Park, em Nova York.
O interessante é a forma como eles ganham por esses trabalhos. O dinheiro vem da venda dos projetos documentados desses grandes embrulhos e de trabalhos mais antigos. Assim, eles não se importam que as pessoas tirem fotos e não pedem nenhum tipo de valor em direitos autorais por isso. Além disso, a execução dos embrulhos é feita por voluntários, que se propõem a participar dos projetos apenas pela arte.
Abaixo seguem algumas fotos dos incríveis trabalhos de Christo e Jeanne-Claude.
Christo and Jeanne-Claude
The Pont Neuf Wrapped, Paris 1975-85
Photo: Wolfgang Volz
©1985 Christo
Christo and Jeanne-Claude
Surrounded Islands, Miami, Florida 1980-83
Photo: Wolfgang Volz
©1983 Christo
sábado, 8 de novembro de 2008
Semana de Arte e Design fica em cartaz até domingo em SP
Começou ontem, dia 7, na galeria Sapucaia, que fica nas dependências da Escola de Artes Maestro Fêgo Camargo, a Exposição de Encerramento do Ano de 2008 dos alunos de Artes Plásticas dos Cursos Regulamentar, Básico e Melhor Idade da escola, em Taubaté.
Com cerca de 250 pinturas e desenhos de variadas técnicas como: pintura a óleo, giz pastel, modelagem em argila, escultura entre outras, e sob a coordenação da Professora Helena Kioko Nakazato Sonagere, os trabalhos poderão ser apreciados até o dia 21 de novembro, sempre nos horários das 8h às 11h e das 14 àas 21h. A Exposição Final deste ano terá entrada franca e abrange diferentes temáticas, desde o clássico ao contemporâneo, fazendo com que os visitantes tenham noção de todo o trabalho desenvolvido anualmente pelos alunos e profissionais da Escola de Artes.
Fonte: Diário de Taubaté Online
As memórias de guerra de Alan Cope
A história é contada em 336 páginas de maneira profundamente pessoal e ilustrada primorosamente pelo artista francês Emmaneul Gilbert, amigo pessoal de Alan Cope.
O que chama a atenção na obra é a técnica de pintura utilizado por Emmanuel Gilbert.
Basicamente usando uma espécie de conta-gotas, ele desenha no papel em branco apenas com água, para em seguida adicionar tinta ao desenho, que instantaneamente adquire cores e forma.
Veja abaixo:
Fonte: http://www.newsarama.com/comics/100828-Alans-War.html
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Brasileiros no Louvre
Parece que agora é a vez dos brasileiros mostrarem seus dotes artísticos. O universitário Arthur Sakemi terá uma de suas obras expostas no famoso Museu do Louvre, em Paris, França. O óleo em tela chamado “Dragão da Terra” será exibido na mostra anual da Sociedade Nacional de Belas artes de Paris, no espaço chamado Carrousel Du Louvre.
Sakemi, que estudou pintura dos 12 ao 15 anos, afirma que, mesmo com essa oportunidade no mundo da arte, não abandonará a faculdade e pretende manter a pintura apenas como um de seus hobbies.
Foto: Arthur Sakemi / "Dragão da Terra"
Além de Sakemi, outros nove artistas brasileiros participam da mostra, segundo a produtora cultural e curadora Carmem Pousada. “No total, 24 artistas brasileiros participaram da seleção, que é feita na França. No Louvre, de todo o mundo, serão expostos de 700 a 900 artistas”, conta. Segundo a produtora, a participação é muito importante, já que há delegações de todo o mundo. Na seleção das obras da delegação brasileira, foram privilegiados artistas emergentes, que não têm ainda espaço no mercado, mas que mostram potencial.
Para quem quiser ver mais obras de Arthur Sakemi, acesse o site:
http://g1.globo.com/Noticias/0,,GF64415-5604,00.html
Fonte: G1
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Nathan Sawaya, o escultor de LEGO
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
"Roupa de ver Deus"
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Prix Pictet
Retratando o processo de desertificação em algumas áreas da China, o fotógrafo venceu o prêmio com uma foto que mostra duas mulheres vestindo máscaras em uma cidade do interior da Mongólia, a fim de evitar a poeira do ar dessa região.
O premiação do Prix Pictet aconteceu em Tóquio, numa cerimônia que contava, entre outros, com a presença do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Segundo a BBC Brasil, o ex-secretário-geral disse que sua esperança é "que o Prix Pictet, o primeiro prêmio do mundo dedicado à fotografia e sustentabilidade ajude a aprofundar o entendimento das mudanças que ocorrem no nosso mundo e aumente a consciência pública sobre a urgência da tomada de ação".
O brasileiro Christian Cravo também concorria na final do Prix Pictet. Suas fotos retratavam como a água é celebrada como fonte de vida em diferentes países, como Índia, Haiti e Brasil. Em uma das fotos, Cravo registrou um ritual no Haiti que celebra a relação entre o ser humano e a água.
O prêmio é interessante em dois aspectos. O primeiro e mais direto é pela qualidade e pela proposta artística das fotografias. O segundo aspecto que chama a atenção é justamente o tema de sustentabildiade, uma das principais preocupações do homem atualmente. Dessa forma, valoriza-se a fotografia não só como expressão artística, mas também como forma de expressão social, contribuindo para a conscientização das pessoas sobre um assunto que pode definir os rumos que a vida na Terra seguirá nos próximos tempos.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Macanudo em português
Esse também é o nome de uma tira publicada no jornal La Nación.
Criado em 2002 pór Ricardo Liniers Siri, Macanudo tornou-se um fenômeno mundial sendo lançado em diversos outros países, como Peru, Espanha, Canadá e França.
Agora os pinguins aparecem pela primeira vez em língua portuguesa.
Lançado pela Zarabatana Books em outubro "Macanudo Nº1" é uma complilação das divertidas tiras humorísticas. E serve também como introdução as pessoas que não conheciam o trabalho de Liniers.
Formado em Publicidade, o quadrinista já ilustrou uma biografia de Andy Warhol e na Argentina já publicou 6 volumes de seu Macanudo.
Influenciado por tiras famosas como Calvin & Haroldo, Peanuts e Mafalda, o mundo de Macanudo é nonsense, bobo e poético ao mesmo tempo.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Vazio X Pixação
A 28ª Bienal de São Paulo já tinha criado certa polêmica antes mesmo de começar. Isso porque a curadoria da exposição decidiu que, esse ano, o segundo andar do prédio ficará vazio. De acordo com o portal G1, Ivo Mesquita, um dos curadores da mostra, disse que "a idéia é propor uma reflexão sobre o sistema das Bienais". Já para Ana Paula Cohen, outra curadora, é importante que o público observe as estruturas do edifício.
Até que ponto essas justificativas são "aceitáveis"? Isso parece-nos estranho, principalmente com uma mostra tão conceituada e importante como é a Bienal no cenário artístico do país. Está com cara de decadência. Essas idéias um tanto quanto insuficientes de tentar arrumar motivos para o fato não fazem tão bem para a imagem do evento. O problema é saber exatamente o que acontece. Sim, pois (novamente) numa mostra tão conceituada quanto a Bienal, é impossível que tenham faltado obras para ocupar o espaço. Imagino quantos artistas dariam tudo para que uma "obrinha" sequer deles estivesse exposta ao lado de um artista famoso. Ou então pelo simples fato de ter uma oportunidade de mostrar seu trabalho e, de repente, tornar-se mais visível nesse universo.
Dessa forma já podemos entender o porquê de, no primeiro dia da mostra, um grupo de pixadores terem invadido o segundo andar do edifício e "contribuído de forma artística" com suas palavras de protesto. Coisas como "Isso que é arte", "Abaixa a ditadura" e "Fora Serra"(sic) foram rabiscadas nas paredes. Do grupo de cerca de 40 pessoas que entraram para pixar, apenas uma menina de 23 anos foi detida. E ela disse: "É o protesto da arte secreta".
A Bienal deveria ter arrumado algo mais inspirado para fazer no segundo andar. Porque, com todo esse vazio, até o ato de "vandalismo" tornou-se mais artístico e emocionante.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Entrando no Tunnel
Pois bem, entre no Tunnel e encontre as respostas para a sua dúvida. Vai ver a luz que tanto falam está lá, lá no fim.