quarta-feira, 19 de novembro de 2008

"Pessoas modernas" no Palácio dos bandeirantes

Todos aqueles que visitarem o Palácio dos Bandeirantes nesta primavera, além de poderem conferir o imenso jardim que cerca a Sede do Governo, poderão conferir a exposição "Pessoas Modernas", com diversas obras, entre elas, pintura, gravuras, desenhos e esculturas, de 50 dos principais artistas modernistas do Brasil.
"Pessoas Modernas” é uma reflexão sobre as transformações dos costumes, das figuras e da moda ocorridas no Brasil nos anos de 1910 a 1930. A exposição apresenta obras de artistas como Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Vicente do Rego Monteiro, Anita Malfatti, Oscar Pereira da Silva, Brecheret, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Cícero Dias, Cândido Portinari e outros, pertencentes ao Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado, à Pinacoteca do Estado, ao Museu de Arte Contemporânea da USP, ao Instituto de Estudos Brasileiros – IEB e ao Museu Lasar Segall.
O Palácio dos Bandeirantes está aberto ao público das 10 às 17 horas, de terça a sexta-feira. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 16h. Entrada franca.
Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Papiers à la Mode

Imagine uma exposição que faz uma retrospectiva da moda dos últimos 400 anos, com uma série de modelos de trajes e acessórios de várias épocas. Agora imagine que esses trajes e acessórios são feitos totalmente de papel. A belga Isabelle de Borchgrave e a designer canadense de figurinos para ópera Rita Brown se propuseram a traçar essa história da moda exatamente dessa maneira.

Juntas, as artistas conciliaram conhecimentos técnicos e históricos e montaram essa exposição que foi apresentada pela primeira vez em 1998, na França. A partir daí, já passou por Londres, Boston e Nova York, entre outras cidades. As réplicas das vestimentas e objetos são feitas com três tipos de papel, usados de acordo com a necessidade de maleabilidade. E não pense que os papéis já estão coloridos e prontos para serem usados: cada uma das peças e pintada individualmente, demonstrando um primor artístico impressionante.

Para os interessados em ver isso de perto, a exposição está em cartaz no Museu de Arte Brasileira da FAAP até o dia 14 de dezembro. Mais informações no site http://www.faap.br/hotsites/hotsite_papiers/index.htm . Abaixo seguem algumas fotos, todas tiradas do site da FAAP.




segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Obras de Picasso, Degas e Dalí serão leiloadas em Lisboa

Lisboa, 17 nov (Lusa) - Obras de Picasso, Salvador Dalí, Bernard Buffett, Degas, Matisse e Miró, com destaque para um quadro de Picasso em técnica mista sobre papel, "Cabeça", de 1964, serão leiloadas na quarta-feira (19) em Lisboa.O valor base da obra do pintor espanhol deverá ser de 80 mil a 120 mil euros (de R$ 235 mil a R$ 350 mil). Adquirido diretamente de Picasso por Gerda Schmidtt, em 1967, o quadro, assinado e datado - 12.1.64 -, foi vendido à família do atual proprietário, não identificado, pela Galeria Andrew Crispo, em Nova Iorque, em 1973.Além de Picasso, outros nomes importantes das artes plásticas estarão representados no leilão: Salvador Dalí, com "Composição", uma serigrafia colorida, e um desenho a lápis sobre papel, sem título, Bernard Buffett, com um desenho a caneta de feltro, sem título, Degas, com "Estudo para bailarinas", um desenho a lápis sobre papel, Matisse, com "Flores", um desenho, e Miró com uma técnica mista sobre papel, sem título.Destas obras, a de maior valor base para o leilão é a de Degas (algo entre 20 mil a 30 mil euros, cerca de R$ 58 mil a R$ 88 mil), seguida pela de Matisse (de 10 mil a 15 mil euros, cerca de R$ 30 a R$ 44 mil). A presença de artistas plásticos portugueses no leilão será numerosa, com nomes como Vieira da Silva, Paula Rego, Júlio Resende, Lázaro Lozano, Justino Alves, Jorge Martins, Luís Pinto Coelho, Pedro Croft, João Cutileiro, Graça Morais, Emília Nadal, Cruzeiro Seixas, Noronha da Costa, Pedro Croft, José de Guimarães e Matilde Marçal.Da participação portuguesa, a obra de maior valor tem assinatura de Vieira da Silva. Não é um quadro da artista, mas uma tapeçaria sobre a sua obra "Azuis" e vai a leilão por um preço estimado entre 30 mil a 40 mil euros (aproximadamente de R$ 87 mil a R$ 117 mil).
Fonte: UOL

domingo, 16 de novembro de 2008

90 anos de Bauhaus

Berlim, 14 nov (EFE).- O estado da Turíngia, na região central da Alemanha, lembrará em 200 o 90º aniversário do movimento artístico Bauhaus -surgido na cidade de Weimar-, com uma amplo programa cultural que inclui exposições com obras procedentes de Nova York, Paris e Moscou, além da Alemanha.

"Queremos lembrar que, aqui em 1919, a Bauhaus começou e fixou padrões para a arquitetura, a arte e o design, que depois se estenderam a todo o mundo", afirmou hoje o presidente da Fundação Clássica, Hellmut Seemann.

No marco do programa "Das Bauhaus kommt" ("Chega a Bauhaus") obras de Vasily Kandinsky, Paul Klee e Laszlo Moholy-Nagy -algumas delas do Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma)- protagonizarão exposições temáticas dedicadas ao movimento por toda Turíngia, em cidades como Weimar, Jena, Apolda e Erfurt.

Seemann destacou que a Bauhaus surgiu em Weimar, que foi seu epicentro até 1925, e "não em Dessau nem em Berlim", para onde se transferiu posteriormente, algo que considera que caiu no esquecimento.

Em sua opinião, esse "esquecimento" tem sua origem em vários capítulos da história alemã, como a expulsão dos artífices do movimento de Weimar e o fechamento da escola de arquitetura pelos nazistas em 1933.

Artistas como Lyonel Feiniger, Johannes Itten e Oskar Schlemmer estarão presentes no programa cultural, para o qual também cederão obras os Arquivos da Bauhaus de Berlim e a Universidade de Colônia.

As exposições aprofundarão esse movimento artístico de referência que, da Alemanha, imprimiu uma marca própria principalmente na arquitetura e no design do século XX e ainda é considerada expoente da conjunção entre o clássico e a vanguarda.

A história do movimento é curta, de sua fundação em 1919 em Weimar por Walter Gropius, a sua implantação como escola em Dessau, em 1925, e, finalmente, o fechamento forçado de sua segunda sede, em Berlim, com a chegada de Hitler ao poder, em 1933.

No entanto, o modelo não morreu com o ostracismo imposto pelo nazismo, mas foi "exportado" com sucesso aos Estados Unidos, para onde emigraram alguns de seus principais nomes, como o próprio Gropius e Ludwig Mies van der Rohe.

A influência deles durante o exílio não se limitou à vanguarda americana, mas se estendeu pelo resto do mundo ocidental, especialmente na Europa.

Fonte: UOL/EFE